14 julho 2011

f.r.u.t.o.-.p.u.r.o.

Eis que surge um futuro.
Eu não lhe cuspo
Nem viro a cara
Ou arranco-lhe as vísceras.
Não sou seu parceiro,
Cúmplice tampouco...


Eis que surge um devir.
Não lhe entrego meus colares
Nem aceito qualquer disfarce...
Por puro ou desastre.
Não sou testemunha
Nem recebo o que ele traz à revelia.


Surge um 'de novo'...
Um mais novo.
Um outro
Que não pôde deixar de ser...


Eis que surge um futuro.
Não o como ou entrego
É fruto-puro
Que empunho feito a espada.
Esta que na experienciação do olhar
Nas lágrimas (e sorrisos) -  eu sigo a forjar.


Eis que surjo!

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