13 fevereiro 2013

Cativo

Quando deixar de cultivar escrúpulos
De ser submisso ao bom senso... 
Amiguinho da cortesia
Libertarei meus escravos dos termos de grupos

Quando matar o que for orto-mente correto
Tirá-lo de minha fluidez
Que atua (sem subterfúgios) em minha mente
Retórica de shadow e prosódia de reto...

A ignorância reside sob a repetição
Faz seu ninho de gravetos
E limalhas de ferro enferrujado
Sob o sol de um novo dizer sem ambição

Tanto tempo sem pegar na pena
É meu castigo e aceito sem tanta ira...
Enquanto mantiver minha poesia cativa
Minha alma aparecerá sem escrita.

Cultivar . Cativar . Deixar cativo.

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